
É muito difícil encontrar uma mulher satisfeita com sua pele, ainda mais no rosto, pois mesmo nos protegendo com filtro solar é muito fácil notarmos as consequências da exposição ao sol com o passar dos anos. Aos 33, fiquei mais incomodada com algumas manchinhas e até sardinhas no rosto, algo que eu não tinha na adolescência. Por sorte, não tenho melasma, que são manchas mais escuras. Sendo assim, procurei tratamentos como peeling, uso de ácidos, mas confesso que não tinha paciência de esperar os resultados.
Na Clínica Mais, em São Paulo, me recomendaram passar por um tratamento a laser, chamado Spectra. "É um laser de melhora de qualidade de pele, é padrão ouro para tudo que envolve pigmento, como manchas de sol, pigmentação da olheira, remoção de tatuagem", explicou Dr. Newton Morais, diretor médico da Clínica Mais Excelência Médica.
Eu associei o Spectra, que é um laser de tecnologia de nanosegundos (utiliza pulsos laser de alta intensidade e ultra-rápidos), com o Enlighten, um laser de picossegundos.
Antes da primeira sessão, é preciso passar por uma avaliação na máquina Visia, que faz um mapeamento do rosto, podendo até dizer qual é a real idade da sua pele. A minha era 23 (uhu!). As imagens feitas nessa máquina vão para um programa de computador que mostra rugas, manchas, poros e até as bactérias que estão no rosto.

A partir dessa avaliação me recomendaram uma limpeza de pele antes de começar o tratamento. Depois da limpeza, passei a fazer o laser de 15 em 15 dias por seis sessões. A minha maior questão era só doía. E dói. Mas é totalmente suportável, como uma depilação a laser ou tatuagem (essa numa intensidade bem menor, claro!).
A sessão durava menos de 10 minutos. Uma assistente preparava minha pele limpando-a com algodão e água, na sequência colocava óculos de proteção e o médico começava a aplicação. Era tudo bem rápido, não dava nem tempo de reclamar de dor. Ao final, água termal para acalmar a pele. No outro dia já podia usar maquiagem normalmente. Tomei cuidado para não ficar sem filtro solar nem quando estava em lugar fechado.
Segundo o Dr. Newton Morais, o laser pode ser utilizado em qualquer tipo de pele e não tem restrição de idade. O número de sessões depende de cada tipo de pele, mas é recomendado no mínino cinco.
O Spectra existe no Brasil há quatro anos, mas a versão aplicada em mim é de uma versão lançada ano passado. Já o Enlighten é mais novo e só há quatro máquinas iguais a essa no Brasil, segundo Dr. Newton.
Como tudo que é bom custa caro, esse tratamento é um investimento alto. Em fevereiro deste ano, saía R$ 1.200 por sessão (no meu caso, R$ 7.200).
Confira abaixo o antes e depois do tratamento a laser:


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