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Thaila Ayala defende sua cidade natal após falar de infância violenta

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Thaila Ayala fala de Presidente Prudente (Foto: Reprodução/Instagram)


 

Thaila Ayala usou suas redes sociais neste sábado (5) para explicar uma fala da última quinta-feira (3), quando relatou com detalhes a infância violenta que teve na cidade de Presidente Prudente, no interior de São Paulo.

Na ocaisão, a atriz estava respondendo uma pergunta de um seguidor sobre se já havia brigado na rua, e ela afirmou: "cresci num lugar muito pobre e muito violento, então sim... Nunca gostei de briga, hoje tenho pavor, mas nessa época era ou ia pra cima ou apanhava"


 

A declaração gerou críticas, principalmente de moradores da cidade, que afirmaram que Thaila estaria falando mal da região. Em uma série de vídeos postados em seus Stories, Thaila explicou estar falando da experiência que viveu, não especificamente da cidade como um todo.

"Esses stories são direcionados aos meus conterrâneos... Nenhuma [das minhas respostas] foi direcionada a minha terra, minha cidade natal. Ninguém me perguntou sobre Prudente, o que ela representa, sua potência, sua riqueza. Para quem não conhece,  Prudente é uma cidade grande, referência no estado de São Paulo, referência em muitas coisas, n agropecuária, na cultura, educação. É uma cidade universitária, pessoas do mundo inteiro vão pra lá estudar medicina...  Eu estava falando da minha realidade, em momento algum falei da cidade", afirmou.

A atriz continuou garantindo que as histórias que relatou são comuns em qualquer lugar do Brasil e do mundo e relembrou não ter tido acesso a nenhum tipo de cultura durante a infância, assim como muitas pessoas com menos condições financeiras.

"Minha família foi conhecer teatro quando eu tive a oportunidade de proporcionar isso pra eles, quando eu já estava em São Paulo, já tinha ido embora e travalhava fora da cidade. Ninguém que eu conhecia tinha acesso a essa cultura que a cidade tem, mas infelizmente não é para todos", continuou.

 

 

Thaila mencionou ainda os casos de violência que presenciou na região e havia citado no primeiro relato: "Eu tive um vizinho, Sandro, que morreu esfaqueado, um crime horrendo que nunca esqueci quando morava no Jardim Mediterrâneo, um caso de homofobia. Ele morava em frente ao ponto de ônibus, pra ser mais precisa. Acordei hoje com uma mensagem de um crime horrivel de homofobia que aconteceu em Santa Catarina, infelizmente são crimes que estão presentes todos os dias, em todos os lugares do mundo. Outra coisa que falei da minha história foi da minha vizinha. Para quem perguntou, sim, ela está viva e é sim uma história de superação.Eu a reencontrei 20 anos depois, há uns 2 anos e ela está bem e me enche de orgulho como a mãe incrivel que ela se trornou, não tenho nem palavras para falar o que essa menina passou na vida e nem contei tudo aqui. E é outra coisa que acontece em qualquer lugar do mundo, violência doméstica, e isso não interessa se o bairro é rico, pobre, se é em São Paulo, no Rio de Janeiro. Isso acontece em todos os lugares e era disso que eu estava falando, de uma realidade muito especifica da minha história.

A atriz aproveitou para pontuar que os relatos são de "20 a 30 anos atrás" e que a cidade e a região mudaram muito desde a época que cresceu lá, pontuando que retornou ao bairro recentemente e até mostrou a seus seguidores como a região está atualmente, comparando com como era em sua infância. "Eu mostrei e falei como as coisas eram e não são mais. Hoje o bairro é outro, a realidade é outra, graças a Deus. Estou falando de 30 anos atrás, uma vida. O bairro era o Jardim Mediterrâneo e quando eu falei que era no meio do mato, é porque era. Hoje a cidade cresceu muito e já tem muita coisa além dele", completou.

Thaila encerrou: "É isso resumidademente, esse foi um pedacinho de um relato respondendo uma pergunta específica da minha infância. Entre a balança de coisas boas e ruins na minha vida, a minha pesa muito mais pras coisas boas. Tenho referências incríveis de Prudente, minha infância foi maravilhosa, tenho muito orgulho e amor pela minha infância, da liberdade, o contato com a natureza, as referências que me fizeram tornar a mulher que eu me tornei, conquistar tudo o que conquistei.  Ainda é um dos meus sonhos ter um pedacinho de terra por lá, um sitio. Infelizmente foi a minha realidade e é a realidade de muitos lugares no Brasil e no mundo e acontece o tempo todo"

 


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