
Amanda Kloots publicou um desabafo em seu Instagram sobre a morte de Nick Cordero nesta terça-feira (30), dia que marca um ano da internação do ator por complicações da Covid-19. A viúva revelou que acreditava que o artista ficaria pouco tempo no hospital.
Nick teve o respirador ligado em 1° de abril e morreu três meses depois, no dia 6 de julho, aos 41 anos. Ele deixou um filho, Elvis, de 1 ano.
"Em 30 de março de 2020 Elvis e eu levamos Nick ao pronto-socorro em Cedar Sinai. Com as restrições da Covid em vigor, não sabíamos qual entrada estava aberta, então eu o deixei na esquina. Não nos abraçamos. Nós não nos despedimos. Nós não poderíamos. Ficou claro que ele estava doente com alguma coisa e não podíamos correr nenhum risco. Eu nem sei se ele disse tchau para Elvis ou se dissemos 'eu te amo'. Eu disse a ele que ficaria por perto e me ligaria quando ele terminasse. Achamos que levaria algumas horas", revela ela.
"Esse foi o último dia em que vi Nick como Nick. Meu coração se parte hoje. Eu gostaria de poder voltar no tempo, correr para ele enquanto ele estava indo embora, agarrá-lo, beijá-lo e segurá-lo em meus braços. No dia 1º de abril ele ligou o respirador e nunca mais falei com ele", lamenta.
No post, Amanda presta solidariedade a quem perdeu alguém para o coronavírus. "Para qualquer pessoa que, como eu, deixou sua pessoa no hospital para nunca mais a viu de verdade, estou pensando e orando por você hoje. Este dia é simplesmente difícil, não há outra maneira de dizer isso... 'Em vez de lamentar o que aconteceu, deixe-me usar este tempo como uma chance para refletir sobre como podemos tornar as coisas melhores do que eram antes'. Em um ano, avançamos muito com o que sabemos sobre o tratamento e a prevenção desse vírus. Faça sua parte, continue fazendo sua parte. Para Nick e todos os pacientes Covid que não conseguiram chegar em casa", finaliza ela.