
Otaviano Costa, 45 anos, chamou a atenção ao participar do programa Altas Horas, exibido na noite de sábado (16), e falar sobre o início de sua carreira na TV, quando participava do infantil Casa da Angélica (SBT, 1993/95) e aproveitava os intervalos para acompanhar as gravações do Programa Livre, também exibido pelo SBT, para observar o trabalho do apresentador Serginho Groisman.
Em conversa com QUEM, Otaviano lembrou o início de sua trajetória na televisão, quando era manipulador de bonecos do programa infantil comandado por Angélica. "Era um trabalho do capeta. Tive até bursite (risos). Tinha que ficar todo embaixo da mesa com o braço para fora durante uma hora de gravação. A Angélica ficava sentada na altura do bonequinho e eu embaixo da mesa. Eram vários personagens – florzinha, leãozinho... – e foi uma experiência muito legal, uma grande diversão."

Diariamente no comando do Vídeo Show e do programa No Ar, atração matinal da Rádio Globo, Otaviano deve assumir novos desafios profissionais na televisão -- ainda mantidos em sigilo pela Globo -- e faz questão de manter um convívio próximo com a família. "Nossa família é absolutamente verdadeira, não temos nada margarina. A Flávia tem uma personalidade incrível, a Giulia e a Olívia também. Faço questão de almoçar com a minha família", afirma o apresentador, casado com a atriz Flávia Alessandra.
ESTREIA EM NOVELAS
"No final deste ciclo no SBT, que durou cerca de um ano, eu fiz uma participação em Éramos Seis, fazia um dos filhos do Osmar Prado e da Denise Fraga. Nessa época, eu estava estressado com são Paulo. Estava em uma 'DR' com a cidade e precisava dar um fôlego, cogitava voltar a Cuiabá, retomar os estudos e, na novela, era o Tavinho e ele tinha o caminho inverso. Era um cara do interior que estava indo para a cidade grande estudar, enquanto eu me preparava para deixar São Paulo."
CALOTE
"Naquela época, década de 1990, fiz um programa com o Rodrigo Faro. Era um programa de auditório. Chamava Check Point e era exibido na CNT/Gazeta. Era um programa terceirizado – feito por uma produtora independente que deu o golpe em todo mundo, não pagou ninguém! Eu o Rodrigo ficamos sem receber, foi uma desgraça na época (risos)."

TRABALHO EM RÁDIO
"A rádio é a escola do comunicador. Aos 15 anos, me mudei para são Paulo e trabalhei em uma grande rádio, assumia as madrugadas da Jovem Pan e, hoje, nas manhãs da Rádio Globo, um grande filme passa pela minha cabeça."
ROTINA ACELERADA
"Quando chegou o convite para eu fazer as manhãs na rádio, pensei: ‘Peraí, é possível?’. O projeto me encantou. Quis saber quem era o público da rádio e os números me encantaram. Achei que o rádio tivesse se enfraquecido por conta do digital, mas não é nada disso. Ele se mantém forte, presente, convergente. Ele tem a velocidade da internet. É fundamental a migração. Trouxe a minha cultura de televisão para a rádio, que tem a cultura da pré-produção. Temos uma jornada de trabalho e isso organizou a minha vida."

REDES SOCIAIS
"Existe uma medida gostosa para se compartilhar. Por exemplo, gostamos de compartilhar experiências. Minhas três últimas viagens. Viajamos para lugares completamente opostos da realidade da maioria da população brasileira. Assim como o Globo Repórter é uma janela para o mundo, achamos que seria uma boa compartilharmos nossas experiências em viagens com nossos seguidores. São momentos especiais e, às vezes, muito íntimos. Procuramos dosar. Na absoluta maioria, o público nos adora, mas sempre tem um... Existem os haters de plantão, né? Gostamos de compartilhar as viagens, mas temos uma visão bacana ao compartilhar. Gostamos que as pessoas se sintam convidadas e, não, excluídas. Recebemos mensagens bonitinhas, gosto de compartilhar informações e não postar por postar. Tenho um sangue de jornalista – que não sei de onde veio – e gosto de informar, sou um leitor assíduo. Não gosto da exibição porque há o perigo de cair na ostentação que é uma coisa feia, chata e 'pobre'."
FAMÍLIA
"Nossa família é absolutamente verdadeira, não temos nada margarina. A Flávia tem uma personalidade incrível, a Giulia e a Olívia também. Faço questão de almoçar com a minha família. Almoçamos cedo, como casa de vó. Deixamos os celulares longe da mesa. Isso é uma regra."

PAIZÃO
“Sou muito paizão! Sou aquele que vai à montanha-russa, mas também sou aquele pai alerta. Quando entrei na vida da Giulia [filha de Flávia Alessandra e Marcos Paulo], ela tinha 6 anos. Era o padrasto dela e sem experiência alguma como pai. Na cabecinha dela, tinha o questionamento de ‘quem é esse cara legal e, às vezes, chato pra caramba?'. Graças a Deus, há esse equilíbrio. Equilíbrio é a palavra! Serve para redes sociais, vida pessoal, trabalho...”
ALIANÇAS
"Eu e Flávia perdemos as alianças. Flávia, quatro; eu, três. Primeiro, cansamos de gastar dinheiro e cansamos de ser cobrados. As pessoas cobram nas redes sociais – 'onde está sua aliança?' – que coisa mais antiga! Eu e ela resolvemos fazer as tatuagens que são coroas de rei e rainha. Quando casamos – na cerimônia em casa – entramos como estas mãos dadas. É uma tatuagem carinhosa."
