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Luiz André Alvim: "Depilo as pernas, o peito, as axilas"

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Luiz André Alvim (Foto: Fabrizia Granatieri/Revista QUEM)

 

Depois que aceitou viver o travesti Mulher Pau de Jacu na novela das 7 da TV Globo, Sangue Bom, Luiz André Alvim, 40 anos, incorporou a sua rotina alguns hábitos femininos. “A cada 20 dias, depilo com cera quente as pernas, o peito, as axilas, os braços e a barba”, conta ele, explicando que ainda não se acostumou, mas encara o sacrifício pela “boa causa”.

Nascido em Brasília, hoje, ele mora com a namorada, a atriz Diana Herzog, 34, no Rio de Janeiro, onde administra o Teatro Miguel Falabella e integra a Cia. de Atores de Laura. Num animado bate-papo com a repórter Liane Rosa, Luiz André respondeu as perguntas dos leitores enviadas ao site de QUEM e falou sobre a carreira, o sonho de ser chef de cozinha e a vontade de ser pai.

1 - O que você nunca tinha feito e fez por causa da personagem Mulher Pau de Jacu?
Isabella Martins, por e-mail
Depilação. Hoje, a cada 20 dias, depilo com cera quente as pernas, o peito, as axilas, os braços e a barba. E olha que atrás da coxa é a parte que dói mais. Antes, eu passava a gilete, mas parecia uma barba gigante quando os pelos iam crescendo. No início, a lágrima escorria, acho que ainda estou me acostumando. Mas é por uma boa causa.

2 - Você é casado? Tem filhos?
Melissa Junqueira, por e-mail
Há cinco meses, moro com a minha namorada, Diana Herzog. Mas estamos juntos há quatro anos. Não tenho filhos e não quero demorar muito a ter, já estou com 40 anos. Vai depender mais dela do que de mim, né? Se eu puder escolher, quero um casal.

3 - Com a personagem, você conheceu melhor o universo feminino. Ficou mais fácil esperar sua mulher se arrumar para sair?
Roberta Soares, por e-mail
Realmente, as mulheres têm muita coisa para usar, mas eu já era paciente antes da novela.

4 - Você é muito alto! Qual é a sua altura e o número do seu sapato? Pensou em jogar basquete, vôlei?
Pedro Meirelles, por e-mail
Tenho 1,87 metro e calço 44. Joguei basquete a vida toda. Cheguei até a ser federado em Brasília, quando morava lá. Aqui no Rio, joguei pelo Flamengo. Hoje, só jogo de brincadeira.

5 - Qual é seu maior sonho?
Cristina Oliveira, por e-mail
Abrir um espaço gastronômico, ser chef de cozinha. Tenho muita facilidade em misturar sabores. Eu mesmo faço a massa do macarrão. Se não desse tanto trabalho, faria todos os dias. Às vezes, faço a massa com ervas, com beterraba, para ela ficar colorida, bonita, e, modéstia à parte, fica uma delícia. Depois lavo tudo (risos).

Luiz André Alvim (Foto: Fabrizia Granatieri/Revista QUEM)

 

6 - Você fez muito teatro e pouca coisa na TV. Por quê?
Cintia Silva, Belém (PA)
Fazer parte de companhia me levou a ter uma carreira estável no teatro. Nunca fiquei um ano sem trabalho. Como ator, trabalho desde os 18. Não exerço mais, a não ser que algum amigo me chame, mas também sou técnico, iluminador e montador de cenário.

7 - O Alvim de seu nome tem referência com a Casa de Cultura Laura Alvim, que fica no Rio de Janeiro?
Elisabeth Carvalho, Rio de Janeiro (RJ)
Tem. Meu avô era primo de segundo grau da Laura Alvim. Mas eu não vim fazer teatro na casa por causa disso. Foi pura coincidência. Quando cheguei aqui, ainda não sabia desse parentesco.

8 - Na infância, você brincava de teatro, como muitos atores falam que faziam?
Teresa Avellar, Itu (SP)
Não. Comecei no teatro por volta dos 16 anos. Antes, gostava de brincar na rua como qualquer moleque. Eu morava em Brasília e passava as férias no Rio, na casa dos meus tios, lembro como se fosse hoje... A gente soltava pipa e brincava na rua até altas horas. Não tinha perigo, tudo era maravilhoso.

9 - Como sua família reagiu ao avisar que seria ator?
Irene Trancoso, São João Del Rey (MG)
Eles tinham a mesma preocupação que todo pai e mãe têm quanto ao futuro do filho, mas sempre me apoiaram. Houve momentos em que meu pai me perguntou se era isso mesmo que eu queria. Perguntei a ele se já havia ido à Europa, pois até então eu tinha feito seis viagens para lá. Com o meu trabalho, já viajei o Brasil inteiro. Só existem três lugares no país que não conheço: Rondônia, Acre e Amapá.

10 - Teve medo de não conseguir se sustentar?
Sara Gomes, São Bernardo do Campo (SP)
Quem não teve? Pode ser que eu não vá ter uma vida estável, que eu não vá ter o carro dos sonhos, mas é o que eu gosto de fazer. Eu vou embora com dois algodõezinhos no nariz, a roupa do corpo e a memória do que vivi. Não existe caixão com gaveta.
 


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