
Parece que a Warner Media não vai deixar denúncias feitas sobre o ambiente de trabalho em Liga da Justiça passarem despercebidas. Em julho, o ator Ray Fisher, que deu vida ao Ciborgue, usou suas redes sociais para falar sobre o comportamento "nojento, abusivo, antiprofissional e completamente inaceitável” do diretor Joss Whedon no set do longa em 2017.
Nas semanas seguintes, ele ganhou apoio do cineasta Kevin Smith e dos dublês Jeff Pruitt e Sophia Crawford, que contaram seus relatos sobre a convivência com o diretor em outros sets.
Nesta quarta-feira (20), Ray voltou a seu perfil no Twitter para celebrar uma investigação aberta pela Warner para apurar as denúncias.
"Depois de cinco semanas com diversas pessoas de elenco e equipe, a Warner oficialmente abriu uma investigação independente feita por terceiros para tentar chegar no centro do ambiente de trabalho tóxico e abusivo criado durante as regravações de Liga da Justiça. Isso é um passo ENORME", escreveu em uma das publicações.
Fisher continuou: "Eu acredito que essa investigação irá mostrar que Geoff Johns, Joss Whedon, Jon Berg (e outros) abusaram de forma nojenta de seu poder durante o momento incerto sobre a fusão entre a AT&T e a Time Warner. Obrigada às duas pelos esforços para garantir um ambiente de trabalho mais seguro para todos"
Joss Whedon assumiu a direção de Liga da Justiça após Zack Snyder ter que se afastar por questões familiares e fez uma série de regravações de diversas cenas.
