
Lauren Jauregui começou 2020 com novidade para os fãs! A cantora de 23 anos de idade lançou nesta sexta-feira (20) seu novo single, Lento. A faixa, que chegou com clipe (assista abaixo) faz parte da nova fase de sua carreira solo, que começou há cerca de dois anos com o hiato do grupo Fifth Harmony.
Em conversa com Quem, Lauren, que já havia lançado outros singles como Expectations e More Than That, agradeceu o carinho dos fãs brasileiros. Em junho de 2018, ela fez seu primeiro show solo em São Paulo e tatuou a data para eternizar a conquista. "Os fãs brasileiros sempre são tão incríveis, amorosos e acolhedores comigo. Foi incrível poder cantar músicas que não haviam sido lançadas ou ouvidas antes e, no final delas, eles já estavam cantando para mim! Foi um momento tão lindo que me lembrou o porquê de eu fazer isso, por causa dessa conexão", diz a cantora.
Ela trabalha no primeiro álbum da carreira, sem previsão de data, mas Lauren garante: definitivamente será lançado em 2020. "Os fãs podem esperar muita honestidade e pureza sobre as coisas que falo. [O álbum é] sobre me conhecer através de como eu lido com as minhas coisas. É um mergulho profundo no meu mundo."
Lento foi feita em parceria com Tainy. A jovem explica que a música foi composta rapidamente pela sintonia com o produtor. "Foi incrível. Eu queria escrever uma canção que fosse sensual e tivesse essa batida, mas não com essa pegada tradicional", diz. "Isso é uma das coisas que eu mais amo na Arte. Ela é individual, mas conecta. Quando ouvem minha música, eles sentem, se curam comigo e sentem a minha cura. E tudo o que o que peço é que minha música cure tanto quanto me curou."
Em 2018, quando esteve no Brasil, Lauren conheceu Anitta e a cantora não poupa elogios para falar sobre a funkeira. "Eu a amo! Ela é muito foda! Sempre muito gentil e eu adoro toda vez que eu a encontro. Anitta é muito honesta e esse é meu tipo favorito de pessoa."
Quem: Há dois anos você iniciou sua carreira solo. O que mudou desde então, como artista e em você pessoalmente?
Lauren: Sinto que amadureci e me curei bastante, que me desprendi de várias partes de mim que pensei que eram minhas, mas não pertenciam. Me reconectei com partes de mim que lembro de ter quando era bem mais nova, mas que são partes de quem eu realmente sou. Uma dessas partes principais é a música, minha conexão com a música e com a composição. Estar reconectada com essa verdade é a principal mudança, acredito. Não diria 'mudança', mas sim me dar conta disso e estar de volta à minha verdade.

Q: Foi difícil encontrar essa verdade novamente?
L: Não, porque essa verdade sempre esteve em mim. Eu sinto que isso é algo que sempre esteve esperando para ser lembrado, uma vez que eu me sentisse segura e uma vez que eu sentisse: "Ok, agora eu posso seguir em frente". Nós [Fifth Harmony] estávamos todas de acordo e nos sentimos confortáveis e felizes tomando essa decisão juntas. Foi quando minha criatividade voltou à tona e eu me permiti voltar a isso [música e composição]. Eu nunca perdi isso, mas antes não me permitia realmente entrar de cabeça.
Q: Você é conhecida também por falar sobre feminismo, empoderamento,e política. Como e quando você se tornou consciente a respeito dessas questões?
L: Cresci em uma família de mulheres muito fortes e empoderadas. Minhas duas avós e minha mãe são mulheres muito independentes. Minha avó acredita na educação como base, e desde pequena eu escutava coisas como "você é incrível, você não precisa de um homem, você não precisa de ninguém para te dizer o que fazer, você vai ser bem sucedida por conta própria e não precisa de um homem para isso". Tenho escutado isso desde pequena que eu poderia ser o que eu quisesse. Sempre tive muita sorte. Meu pai sempre me apoiou muito para que eu fosse forte e para que eu pudesse ser eu mesma, com minhas opiniões, inteligente e consciente sobre o mundo.
Q: Você incorpora esses valores em suas músicas, o que aprendeu com sua família?
L: Sim! Essa é a forma como eu penso e é a forma como eu vejo o mundo. Acredito que a vulnerabilidade faz parte de ser forte e poderosa, como ser humano, como mulher. Sou muito conectada às minhas emoções. Exploro meu poder e minha vulnerabilidade ao mesmo tempo, acho que há força nisso.

