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Oscar Magrini: “Me viam como cafajeste, mulherengo e sem vergonha”

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Oscar Magrini (Foto: Raphael Mesquita/Foto Rio News)

Oscar Magrini tem colhido os louros por ter caprichado no atual trabalho na televisão. O ator veterano, que interpreta o coronel Nunes na novela das 9, Salve Jorge, listou algumas das vantagens que encontrou na noite desta terça-feira (7).

"Meu personagem era pequeno no início e foi crescendo ao longo da trama. Então, estou muito feliz. Foi um divisor de águas na minha carreira porque todo mundo só me via como cafajeste, mulherengo e sem vergonha. O coronel Nunes é um homem íntegro e sério”, explicou ele que já interpretou personagens “safados” como o Ralf em O Rei do Gado (1996 – 1997).

O ator falou sobre o assunto enquanto prestigiava o lançamento do livro de Maitê Proença, É Duro Ter Uma Cabra na Etiópia, na livraria Da Travessa que fica no shopping do Leblon, no Rio de Janeiro. "Tenho uma carinho especial por ela e já a conheço há muito tempo. Fizemos Torre de Babel juntos em 1998. Atuávamos no núcleo do ferro velho."

O ex-marido Paulo Marinho, a filha de Maitê, Maria e o enteado da atriz, André Marinho (Foto: Roberto Filho / Agnews)

É Duro Ter Uma Cabra na Etiópia entra para a prateleira de livros publicados pela atriz. As páginas reúnem 180 textos de autores desconhecidos, entre eles alguns famosos como Carlos Heitor Cony, Clarisse Niskier, Jorge Forbes e da própria editora da obra, Maitê.

Para que chegasse ao resultado final, a atriz selecionou o conteúdo a partir de 1622 crônicas enviadas por meio de um site criado por ela em 2011. "É um livro que não existe igual, pelo menos que eu conheça. Trabalhei com o acaso. Não sabia do material que ia vir e editar tudo isso foi complicado, mas, também, divertido. Foi completamente novo para mim e não tinha alguém para pedir conselho”, disse ela que recebeu o mais variado tipo de textos. "Podia tudo, até escatologia. Mas, se fosse baixo nível, tinha que ser genial. As crônicas não estão jogadas aleatoriamente. A ordem faz sentido para mim."

A filha, Maria, de 22 anos, esteve ao lado de Maitê. "Ajudei minha mãe e somos amigas. Mas nunca gostei muito de aparecer e não tenho talento artístico", disse ela que estuda o quinto ano de direito. “Ainda não li o livro inteiro, mas como ajudei na seleção de crônicas, já li algumas."
 


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