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Rainha de bateria e musa fala de famosas no Carnaval: "Apelo"

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Savia David, rainha de bateria da Vila Maria e musa da Beija-Flor (Foto:  Leandro Roberto Produções / Divulgação)


Savia David, rainha de bateria da escola de samba paulista Vila Maria e musa da carioca Beija-Flor, refletiu sobre o Carnaval do passado quando, segundo ela, "era muito mais comunidade".

A beldade com jornada dupla na avenida do samba no Carnaval 2020, em São Paulo e no Rio de Janeiro, destacou o crescente número de artistas à frente dos principais postos das escolas de samba.

A fisiculturista, advogada e educadora física de 31 anos de idade não faz questão de esconder sua peixão pela folia carnavalesca que, a seu ver, vem passando por grandes alterações nos últimos anos. Uma delas, por exemplo, seria o aumento significativo do número de artistas entre os componentes das escolas do samba cariocas e paulistas.

“O carnaval antigamente era muito mais comunidade. E hoje, não são todas, mas a maioria das escolas tem visado muito mídia, colocando muitos artistas. Acho que muito por conta também do apelo que existe hoje no mundo pela internet, que coloca muito em evidência, principalmente os influenciadores digitais”, pontua.

Savia David, rainha de bateria da Vila Maria e musa da Beija-Flor (Foto:  Leandro Roberto Produções / Divulgação)


 

"Não é que isso seja um problema. Podemos artistas em grandes postos das escolas que sejam tão comprometidos quando os componentes da comunidade, que costumamos chamar ‘prata da casa’. Como Viviane Araújo [rainha de bateria do Salgueiro, no Rio, e da Mancha Verde, em São Paulo] e a Sabrina Sato [rainha de bateria da paulista Gaviões da Fiel e rainha da carioca Vila Isabel], que está há mais ou menos 13 anos na Gaviões em São Paulo e reinou soberana por muitos anos na Vila Isabel [que este ano tem Aline Riscado como rainha de bateria]. As duas se tornaram verdadeiros ícones do carnaval um exemplo de dedicação de um artista com a comunidade em que estão envolvidas."

Ainda de acordo com Savia, é preciso encontrar um contraponto em relação a participações de artistas nas agremiações, a fim de que a comunidade não se sinta desvalorizada ou usada. “É preciso doação, e união. Numa escola de samba, ninguém brilha sozinha, o que se sobressai é o conjunto da obra. E tudo o que interessa é o título. Temos que estar todos no mesmo objetivo.”, acrescenta.

Savia também aponta outras mudanças no carnaval, como uma maior conscientização sobre diversos assuntos, que não eram abordados pela sociedade anteriormente. Além do extinção dos populares bailinhos de carnaval. “Talvez pela violência, ou até mesmo por uma mudança de comportamento cultural, acabaram quase que por completo as festas, bailes de carnavais, entre outras formas de curtir essa festa tão maravilhosa. Até mesmo as marchinhas enfraqueceram bastante”, conclui.

(Por Léo Gregório)

Savia David, rainha de bateria da Vila Maria e musa da Beija-Flor (Foto:  Leandro Roberto Produções / Divulgação)

 

Savia David, rainha de bateria da Vila Maria e musa da Beija-Flor (Foto:  Leandro Roberto Produções / Divulgação)

 

Savia David, rainha de bateria da Vila Maria e musa da Beija-Flor (Foto:  Leandro Roberto Produções / Divulgação)


 


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