
O ator, diretor e filantropo Kirk Douglas, de 103 anos de idade, pai do também ator Michael Douglas, de 75 anos, morreu nesta quarta-feira (5). A informação foi divulgada pela revista People e confirmada por Michael na web.
Kirk, que estava com a saúde debilitada desde 1996, depois de sofrer um derrame, fazia raras aparições públicas, inclusive nas redes sociais do filho e da nora, a atriz Catherine Zeta-Jones. Kirk deixa mulher, a atriz Anne Buydens Douglas, de 100 anos e com quem ere era casado desde 1954, e mais dois filhos, Joel Douglas e Eric Douglas.
"É com enorme tristeza que meus irmãos e eu anunciamos que Kirk Douglas nos deixou hoje aos 103 anos", disse Michael em comunicado enviado à People. "Para o mundo, ele era uma lenda, um ator da idade de ouro dos filmes que viveu seus anos dourados, um humanitário cujo compromisso com a justiça e as causas em que ele acreditava estabeleceu um padrão para todos nós nos espelharmos. Mas, para mim e meus irmãos, Joel e Eric, ele era simplesmente pai, para Catherine um maravilhoso sogro, para seus netos e bisneto um (bis)avô amoroso e, para sua esposa Anne, um marido maravilhoso."
"A vida de Kirk foi bem vivida, e ele deixa um legado no cinema que atravessará gerações vindouras e uma história como um filantropo de renome que trabalhou para ajudar o público e trazer a paz ao planeta", ainda disse Michael. “Deixe-me terminar com as palavras que eu disse a ele em seu último aniversário e que sempre permanecerão verdadeiras: 'pai, eu te amo muito e tenho muito orgulho de ser seu filho'", também postou Michael Douglas em seu Instagram.

Com mais de 95 obras em sua filmografia, incluindo o clássico Spartacus, de 1960, Douglas fez sua última atuação no filme para a TV Meurtres à l'Empire State Building, de 2008. Entre seus filmes mais conhecidos, ainda estão A Montanha dos 7 Abutres (1951), 20.000 Léguas Submarinas (1954) e Vikings, os Conquistadores (1958).
Nos anos 1970, ele se aventurou atrás das câmeras e dirigiu As Aventuras de um Velhaco (1973) e Ambição Acima da Lei (1975). Indicado três vezes ao Oscar (O Invencível, de 1949, Assim Estava Escrito, de 1952, e Sede de Viver, de 1956, ele levou a estatueta na terceira indicação). Em 1996, ainda foi laureado com um Oscar honorário pelo conjunto da obra.
(Por Léo Gregório)






