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Giovana Cordeiro sobre desafio de estreia no teatro: "Responsabilidade cresce"

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Giovanna Cordeiro (Foto: Vinícius Mochizuki)

 

Giovana Cordeiro, 22 anos, vive sua primeira experiência profissional nos palcos e está em cartaz com o espetáculo Erêndira - A Incrível e Triste História da Cândida Erêndira e Sua Avó Desalmada, no Teatro do Sesi, no Centro Cultural Fiesp, na Avenida Paulista. No espetáculo, o ator Celso Frateschi interpreta uma avó, nada clássica como as bondosas senhorinhas retratadas em contos de fadas, que obriga a neta a se prostituir para ressarcir as perdas de um incêndio.

A atriz elogia a parceria com o veterano. "Enriquece muito quem está em volta porque é gostoso vê-lo criando. Eu me senti muito confortável sempre para jogar com ele em cena", afirma Giovana sobre a tragicomédia baseada na obra homônima de Gabriel García Márquez, de 1972, em que vive a protagonista Cândida Erêndira.

Em cartaz desde o dia 5 de setembro, o espetáculo será encenado até o mês de dezembro, fazendo com que a atriz, nascida em Niterói (RJ), permaneça mais tempo na cidade de São Paulo. Por conta do trabalho, ela encara o namoro com o ator Giuliano Laffayette, de 28 anos, lembrado pelo papel de Caco em Verdades Secretas (2015), na ponte aérea. "É uma fase e a gente está lidando com bastante calma e companheirismo", afirma, contando que o namorado, que mora no Rio de Janeiro, costuma vir visitá-la.

Como surgiu a chance de fazer Erêndira?
Foi tudo muito de repente. Por conta do fim das gravações de Verão 90, só pude vir faltando um dia para o início dos ensaios. Passei por um estudo com o diretor e batemos o martelo. Alguns dias depois, eu já estava aqui ensaiando e tendo que me adaptar a todas as novidades deliciosas que despertam ainda mais a motivação que me fez escolher essa profissão.

Os ensaios começaram depois de Verão 90 ou você precisou conciliar os trabalhos por um período?
Terminei de gravar Verão 90 numa quinta-feira e na quinta seguinte já estava ensaindo, em São Paulo. Apesar do curto intervalo entre os dois trabalhos, consegui finalizar bem um para depois iniciar o outro. Precisei me organizar para conseguir assistir aos últimos capítulos já que estava ensaiando sempre no horário.

Celso Frateschi e Giovana Cordeiro em cena de Erêndira (Foto: Divulgação)

 

Esta é sua primeira experiência nos palcos?
Eu já havia apresentado algumas peças para o público, mas nunca profissionalmente. As minhas montagens foram acadêmicas, durante a faculdade. Está sendo bem estimulante e surpreendente esse novo processo no teatro, ainda mais com calor do público que vem ao Sesi. É uma produção grande, para um público grande, com grandes atores, uma grande equipe... A responsabilidade cresce também.

Como é atuar ao lado de um ator tão experiente como o Celso Frateschi em um texto do Garcia Marquez? Foi desafiador?
Eu e o Celso [Frateschi] ficamos um tempo juntos antes de entrar em cena no início da peça e nesse momento eu sempre penso que sou muito feliz em estar do lado dele. Ele é uma figura fundamental não apenas em cena ou pelo grande ator que é, mas é fundamental no processo, pela visão política que ele tem, pela relação com a literatura e pra generosidade em compartilhar com muita humildade. Enriquece muito quem está em volta porque é gostoso vê-lo criando. Eu me senti muito confortável sempre para jogar com ele em cena. É desafiador no sentido bom para o trabalho de ator.

Atualmente, você tem se dividido entre Rio e São Paulo?
Eu vou, às vezes, ao Rio, mas fico pouco tempo. Eu tenho gostado de estar, pela primeira, vez numa cidade nova, mas confesso que sinto falta da proximidade com a natureza que eu tenho morando no Rio.

Como tem aproveitado São Paulo?
Gosto de estar aqui e andar pela cidade, aproveitar a quantidade de cultura... Gosto do movimento que tem a cidade também, isso me estimula.

Giovana Cordeiro e Giuliano Laffayette (Foto: Reprodução/Instagram)

 

Seu namorado mora no Rio. Como fica a relação com a ponte aérea?
Quando estou no Rio, a gente prioriza o tempo que tem. Ele vem para São Paulo também, fica aqui comigo. A saudade aperta bastante, mas a gente se fala sempre e faz parte da nossa profissão. É uma fase e a gente está lidando com bastante calma e companheirismo.

Para 2019, o foco é o teatro? Dedicação integral?
Eu fico até dezembro com Erendira em cartaz. É uma dedicação grande, mas continuo estudando coisas novas. Desde que eu comecei a trabalhar, consegui manter uma constância nos trabalhos e espero continuar assim.

Você ficou sem férias entre um trabalho e outro. Quando pretende tirar um período de descanso? Qual seria seu destino dos sonhos?
Até hoje, eu não consegui tirar férias grandes. Não me programei direito para isso também, mas dessa vez sinto uma enorme necessidade desse descanso. Eu acho que férias mesmo só depois do Carnaval e olhe lá. Parei para organizar isso mas ainda sem prazo. Vamos trabalhar mais um pouquinho. (risos)

Giovanna Cordeiro (Foto: Vinícius Mochizuki)

 

Erêndira - A Incrível e Triste História da Cândida Erêndira e Sua Avó Desalmada
Temporada: de 5 de setembro a 8 de dezembro de 2019
Local: Teatro do Sesi-SP | Centro Cultural Fiesp (av. Paulista, 1313 - em frente ao Metrô Trianon-Masp)
Horários: quinta a sábado, às 20h; domingo, às 19h
Duração: 120 minutos
Ingressos: Grátis. Reservas antecipadas de ingressos online liberadas sempre às segundas-feiras, às 8h. Ingressos remanescentes são distribuídos 15 minutos antes do início de cada sessão na bilheteria do teatro.
Cotas para público espontâneo são liberadas para retirada de acordo com o horário de abertura da bilheteria: de quinta a sábado, às 13h, e aos domingos, às 11h.

Giovanna Cordeiro (Foto: Vinícius Mochizuki)

 


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