O ex-BBB e chef de cozinha Thyrso Mattos, de 43 anos, que participou da segunda edição do reality show da Globo, está radiante com a chegada de Maria Cecília, sua primeira filha com a médica de família Fernanda Carneiro, de 36. Em bate-papo com QUEM, ele explica como tem sido a experiência de "marinheiro de primeira viagem" ao lado da mulher e lembra como foi quando o casal descobriu - através do exame de translucência nucal (ultrassom que estima o risco do feto ter algumas doenças, entre elas a Síndrome de Down e as cardiopatias congênitas) - que a bebê era portadora da Síndrome de Down (doença genética do cromossomo 21 que causa atrasos de desenvolvimento e intelectuais).
"No começo foi um susto. Descobrimos no início da gestação da Fernanda que a Maria era portadora da Síndrome de Down e até a gente conseguir se inteirar a respeito, ver como funciona - porque o bebê poderia ter alguns probleminhas de saúde - foi um momento de bastante reclusão nosso", conta ele, que mora com a família em Nova Lima (MG).
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A confirmação do diagnóstico veio pela translucência nucal e pelo exame de sangue NIPT (teste de triagem pré-natal não-invasivo que avalia o risco de algumas cromossomopatias que podem afetar a saúde do bebê e indica o sexo da criança). "Optamos por continuar a gestação, não tinha por que interromper. Nosso receio era como ela ia chegar, se teria algum probleminha de saúde. Mas ela nasceu 100% saudável, é uma fofa, uma delícia", celebra.
Thyrso afirma que, por conta da Síndrome de Down, a bebê já frequenta - além do pediatra e do cardiologista - fisioterapeuta e a fonoaudióloga. "A Maria tem uma agenda bem atarefada para uma criança de três meses. Estamos sempre com ela para cima e para baixo. Graças a Deus, ela está super bem, pesando quase seis quilos. A bichinha é um touro, mama muito e dorme super bem", diz.
APRENDIZADO
Pai de primeira viagem, Thyrso diz que a notícia da Síndrome de Down foi amenizada com esclarecimento. "A gente nunca espera. Mas a Fernanda é muito esclarecida, já começou a estudar e me passou muitas informações. Tenho um amigo em BH que a mãe dele é diretora de uma escola chamada NUVI (Nucleo De Vida Independente) e cuida de ciranças especiais. Foi muito bom frequentar e tirar dúvidas", recorda.
Thyrso já luta, inclusive, contra a alteração na Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008) que defende o retorno das classes e escolas especiais, o que atenta contra a inclusão dos estudantes nas escolas regulares. "Querem tirar a inclusão das crianças especiais das escolas comuns. Isso é um retrocesso! Temos que lutar contra isso!", argumenta, indignado.
Apaixonado pela filhinha, o chef de cozinha não vê a hora de começar a cozinhar para ela. "Vou fazer todas as papinhas em panelas especiais. Criança com Síndrome de Down não pode comer comida feita em panela de alumínio", diz ele, entregando como se sente com a chegada de Maria Cecília. "Estou feliz demais, abobado. Ela é a bênção que pedi a Deus, minha joia preciosa".
PLANOS
Morando há apenas cinco meses em Nova Lima, onde Maria Cecília nasceu, Thyrso planeja ter um negócio na cidade. "Estou estudando o mercado ainda porque o Brasil está vivendo uma crise louca. Estou conhecendo bastante o mercado. Tenho algumas coisa em mente, mas ainda não tomei uma decisão. Por enquanto estou fazendo eventos como chef. Mas quero montar uim negócio", diz.
